segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010


Capítulo 7

Vivian foi direto à seus aposentos, precisava de um banho... firio, de preferência. Quando fechava os olhos, a imagen dele segurando-a, contra seu corpo másculo, traziam-lhe sentimentos voluptuosos.Decidiu que não desceria ao salão para jantar. Pedindo então, que um elfa trouxesse-lhe algo para comer.

Após terminar sua refeição, Vivian preparou-se para dormir e deitou em sua cama, onde finalmente adormeceu. Um sonho profundo, que a fez sonhar...

Ouvia batidas em sua porta, pediu que entrasse, mas foi em vão. Teve que levantar e abrir ela mesma.

Era ele. Estava parado na porta dela, com suas habituais vestes pretas.

"Acha mesmo que devo?"- dizia ele aproximando-se, fazendo com que ela recuasse, até que ele encurralou-a contra a parede. -"Por que se eu entrar..." -Ele descia as mãos pelo rosto dela, passando pelo pescoço, descendo pelas costas e parando na cintura.- "... Não sairei sem ter o que quero."- Ele olhava-a com um sorriso malicioso.

Podia sentir o perfume dele, aquele cheiro tão delicioso e inebriante. Os rostos estavam muito próximos.

"E o que você quer? Brincar comigo? Com meus sentimentos?" -Havia um tom de amargura na voz e nos olhos dela.

"Não"- ele disse beijando-lhe o pescoço -"Eu quero... você!"- ele sussurrou em seu ouvido, mordendo-lhe o lóbulo de sua orelha.

Ela encarou-o nos olhos, e notou que estava sendo sincero. Então, ela subiu as mãos pelo peito dele e entrelaçou-as em seu pescoço, trazendo-o para mais perto, quando...

"Droga!"- praguejou Vivian -"Será que nem em sonho posso tê-lo?"

Estava com fome... decidiu ir até a cozinha pegar algo para comer.

___________________________________________________

Severus andava de um lado para outro. Não conseguia dormir de forma alguma. Bastava que fechasse os olhos para vê-la em seus braços, fazendo ousados movimentos de Tango.

Aquilo era demais para a cabeça dele. Ás vezes, Vivian agia com se quisesse algo, mas quando estavam próximos, ela fugia... Talvez, só quisesse a amizade dele e que tudo fosse imaginação. Mas ele a queria. E como queria... Estar perto dela o fazia muito bem. Até mesmo seu humor melhorava!

"Voce deve tirar essas coisa da cabeça, Severus, você deve!"- pensou ele.
Foi até uma prateleira, querendo um gole de Firewhisky, mas havia acabado. Decidiu ir até a cozinha, afim de tomar uma dose de sua bebida favorita.

Fim do Capítulo 7

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Capítulo 6

O mês que se seguiu foi intenso. O clube de duelos ia às mil maravilhas. Até foi possível organizar um torneio, coisa que há anos não se fazia.

" -Sua sobrinha é realmente muito boa, Vivian. Dessa forma, chegará à final sem grandes esforços... " disse Severus num tom sincero.

" -Ela tem garra... e pratica muito. Esse é o melhor caminho para o sucesso."

Os dois conversavam na sala de Snape.

" -Ela me lembra muito você... estudiosa, excelente duelista, popular e aquela vontade de se arriscar..."

" -É sim, mas... mudando de assunto: Você ouviu dizer que teremos visitas na semana que vem?"

" -Visitas? Quem?"

" -Academia Triskle de Magia. Aqueles alunos me dão medo... São bons em tudo! Ótimos em duelo, quadribol, excelentes alunos e ainda por cima, exímios dançarinos."

" -Como sabe de tudo isso?" perguntou Snape espantado.

" -Elizabeth estudou lá antes de vir para cá."

" -E Minerva sabe disso? Sabe como ela é para competições, não sabe?"

" -Sabe sim. E já surtou com a ideia de os nossos alunos passarem vergonha por mal saberem dançar Valsa, quanto mais o Tango, a Salsa e outras tantas."

" -Mas você sabe... e muito bem por sinal." disse ele com um sorriso.

Não sabia se havia sido pelo elogio ou pelo sorriso que ele deu, mas Vivian havia corado.
" -Muito gentil de sua parte, mas não sou tão boa assim. Apesar de Minerva ter me pedido à mim que ensinasse aos alunos." disse ela suspirando aliviada " -Felizmente não dá para ensinar Tango sozinha."

" -Sinto desapontá-la, mas Dumbledore me obrigou a ajudá-la."

" -Você vai... me a-ajudar? A ensinar... Tango?" Seu nervosismo era beem aparente, mas ela fez o que pôde pra se recompor e, com a voz carregada de ironia, perguntou: " -E você sabe dançar?"

" -Mas é claro que sei!"

" -Mas antes de ensinar, temos que colocar à prova nossa compatibilidade e..."

" -Quando quiser... Estou à sua inteira disposição." -falou ele com uma vez incrivelmente sedutora.

"-Agora." ela estava decidida.

" -Agora?"

" -Oras, não disse que estava à minha inteira disposição?"

" -Está bem. Onde o faremos?"

" -Na sala precisa... pode ser bem espaçosa quando precisamos dela, e eu sempre sei onde está, quando preciso. Siga-me."

Ao chegarem ao local, Severus espantou-se. Uma sala enorme com iluminação baixa. Vivian estava usando uma saia na altura dos joelhos, uma camisa de mangas compridas, por cima dela, um blazer que combinava perfeitamente com a saia e sapatos de salto muito fino. Mas com um único aceno de varinha, seu vestuário ia mudando. Os sapatos Scarpin deram lugar à um calçado mais confortável, apropriado para a dança.

O conjunto verde havia se transfigurado num provocante vestido preto de frente-única.
Havia prendido o cabelo num coque, mas uma mecha insistia em em cair, dando a ela um ar displicente.

Em uma única palavra, estonteante. Não conseguia parar de olhá-la, boquiaberto.
Vivian percebeu isso, mas preferiu não falar nada.

" -Alguma música em especial, Severus?"

" -Para mim, é indiferente."

" -La Cumparsita, então."

Severus assentiu.

A música começou a tocar. Ele deu-lhe a mão direita enquanto apoiou a esquerda nas costas dele. Ele a tomou em seus braços, conduzindo-a para cada movimento. Ela era de fato uma excelente dançarina, mas não era isso que prendia a atenção dele.

Os corpos estavam próximos, próximos demais. Sentiu uma mistura de sensações maravilhosas. O perfume que desprendia dos cabelos dela, sua pele quente, seus olhos sedutores, seus lábios convidativos...

A música havia acabado, mas por algum motivo eles permaneceram na posição final.
Os olhos dele encontraram os dela à procura de algo que pedisse que ele a soltasse, mas podia-se ver que o que pediam era algo bem diferente disso.

Ele começou a aproximar-se mais e mais. Era possível sentir a respiração ofegante dela, mas, com um movimento rápido ela desvencilhou-se, disfarçando:

" -Surpreendente! Você é muito bom, Severus! Tenho que ir... até mais!"

E saiu praticamente correndo em direção aos próprios aposentos, pensando:
" Impossível! Aquele comportamento não é típico de alguém que só quer minha amizade... Não! Eu devo estar imaginando coisas!"

Fim do Capítulo 6

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Capítulo 5

Fazia um belo dia de sol em Hogwarts, o que era raro. Os alunos haviam acordado mais cedo do que de costume. O Motivo? Todos ansiavam conhecer a nova professora de DCAT.

Vivian levantou-se cedo, vestiu-se e foi tomar seu café da manhã no Salão Principal. Enquanto andava em direção à mesa dos professores, pôde ouvir o burburinho dos alunos.
"Durmiu bem, Srta. Empress?"

"Professora McGonagall! Que bom revê-la!"- disse Vivian sorrindo e reparando no resto da mesa.- Vejo que alguns de meus professores ainda estão aqui! E respondendo à sua pergunta: Sim, dormi feito um anjo."

"Empress! Pare de formalidades! Não sou mais sua professora, querida! Somos colegas de trabalho. Para você, Minerva, basta."

"Então -ela disse rindo- para você é Vivian, Minerva."

"Está bem, está bem! Mas mudando de assunto... Preparada para o clube de duelos?"

"Preparadíssima!"

"Até mesmo para seu adversário? Sabe que não se pode ensinar sozinha..."

"Sei disso, Minerva, mas...quem será meu adversário?"

"Um velho conhecido seu, o Professor Severus Snape."

Mal Minerva pronunciara seu nome, e Severus apareceu, ocupando a cadeira ao lado de Vivian.
"Bom dia" - disse ele num tom cordial e encheu um copo de suco de abóbora.

Ela não podia crer. Por que ele? Por que justo ele? Se bem que, ela ficava muito feliz com o fato, afinal, poderia passar mais tempo com ele...

"Bom dia, Professor Snape" e dizendo isso saiu em direção à sua sala de aula.

Os alunos da Grifinória e Lufa-lufa já aguardavam a professora ansiosamente, mas ao ouvir o som de sapatos de salto alto se aproximando,o silêncio foi total.

"Bom dia a todos- disse a nova professora, percebendo os olhares se voltarem para ela - sou a Nova Professora De DCAT, por favor, guardem o material e me acompanhem."

Apesar de nmão entenderem o que se passava, seguiram-na. Chegaram a um espaço amplo, bem iluminado. Os Sonserina e os Corvinais já estavam lá.

"Aos que não me conhecem, sou Vivian Empress- disse ela em tom formal- O Diretor Dumbledore incunbiu ao professor Snape e a mim a tarefa de reabrir o clube de Duelos."

E dizendo isso, posicionou-se dentro do círculo que havia no meio da sala.

"Para começar, o professor Snape e eu, demonstraremos um duelo, digamos... um pouquinho mais complexo do que aquele que houve com o Professor Lockhart- dizia ela enquuanto tirava os sapatos- E antes que digam qualquer coisa, esses sapatos são absurdamente frágeis para tarefas com esta, melhor que eu use algo mais... resistente."

E dizendo isso, conjurou um par de sapatilhas de algodão. Ela deu o primeiro passo em direção ao ao centro, Severus estava do lado oposto. Ambos dirigiam-se ao centro do círculo.

"Para as senhoritas, não se esqueçam que a reverência é diferente!"

Dizendo isso, fez a reverência apropriada, olhando diretamente nos olhos de Severus.

Ele, por sua vez, ao encontrar os olhos dela, olhando diretamente nos seus, sentiu uma onda de calor percorrer-lhe o corpo, subindo pelo pescoço. As batidas de seu coração estavam cada vez mais intensas. "O que está acontecendo comigo?" -pensava- "Que sentimentos são esses quando chego perto dela?"

E voltaram às extremidades do círculo, em posição de ataque. O duelo ia começar.

"Expelliarmus!"- conjurou Snape.

"Protego"- ordenou imediatamente Vivia, desviando o feitiço conjurado por Severus, que foi surpreendido por um "Estupore" não verbal, que por pouco, não o acertou diretamente no rosto.

"Não sabia que estávamos trabalhando com feitiços não verbais, professora Empress" -disse ele em seu famoso tom de ironia.

"Eu avisei que subiríamos de nível, não avisei?" - respondeu ela no mesmo tom dele.

A partir daí, fagulhas de diversas cores jorraram de ambas as partes, um dos duelos mais longos já vistos em Hogwarts. Até que Severus conjurou um feitiço que derrubou Vivian no chão, atingindo-a diretamente no peito.

Os Sonserina, davam vivas, enquanto os outros alunos estavam chateados com o ocorrido. Mas a chateação deu lugar à preocupação, pois ao que parecia, Vivian estava inconsciente.

Severus também parecia preocupado, e correu até ela. Porém, ao chjegar mais perto, mais uma surpresa: Ela atingiu-o com um "Expelliarmus", fazendo- o voar longe.

Então ela levantou-se, vitoriosa e foi em direção a ele. Estendeu-lhe a mão e disse baixinho: " Tsc, tsc, tsc... Não sei como ainda se surpreende..." e dizendo isso, puxou-o. sem nenhuma dificuldade.

"Agora é a vez de vocês -disse ela, ainda rindo- Uma dupla, por favor..."

E assim, decorreram quatro aulas consecutivas. Ao final, todos estavam exaustos, mas por mais incrível que parecesse, ninguém precisou ir à Ala Hospitalar, nem mesmo Neville Longbotton.
Todos saíam para o almoço, apenas Severus e Vivian permaneceram na sala.

Ela estava prestes a sair quando ele a puxou pelo braço e disse sério:"Por um momento, pensei que teria que carregá-la no colo até a Ala Hospitalar!"

"Por um momento, a intenção era foi justamente essa..." Respondeu ela com um sorriso malicioso no rosto e saiu da sala.

Ele ficou imóvel. O que ela havia dito? Que intenções...?

"Não...devem ser coisas da minha cabeça" pensou ele "É só Imaginação"

Enquanto almoçava, Vivian não disse uma só palavra. Estava preocupada demais..."Onde é que eu estava com a cabeça? -pensava ela- "Auto controle, mulher! Auto controle!"

Fim do Capítulo 5

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Capítulo 4


Assim que severus saiu, Vivian foi tomar banho.


"Preciso relaxar, estou exausta!" - pensou- "Acho que um longo banho de espuma me fará bem."


Enquanto tomava banho, um turbilhão de pensamentos vieram-lhe à cabeça.


"Tenho que criar auto-controle... Severus faz com que eu perca a cabeça! Incrível... Tantos anos e parece os meu sentimentos estão ainda mais fortes! Mas devo me conter. Agora somos colegas de trabalho, e, até onde sei, o que ele sente por mim não é nada além de amizade."


Saiu do banho, vestiu uma de suas camisolas mais confortáveis e foi dormir.


"Tenho que descançar, amanhã o dia será puxado."
_____________________________________________________________________________________

"Hã... Olá! Você deve ser a nova aluna, muito prazer, sou Hermione Granger."


"Ah! Prazer, Elizabeth Empress, como vai?"


Bem... Mas espere um instante! Você é uma Empress?"-perguntou Hermione incrédula- "Daquelas Empress? Mesmo?"


"Sou, sim. Mesmo!"- disse rindo- "Mas por favor, me chame de Liz."


"Então tá. Errr... Liz? Posso te perguntar uma coisa?"


"Claro que sim, pergunte!"


"É verdade que não há descendentes homens das Empress? Se for, poderia explicar-me melhor?"


"É verdade, sim. Simplesmente nunca nasceu um garoto na família. Até eu acho isso meio esquisito, mas... Fazer o que, não é mesmo?"


"Desculpe perguntar, de novo, mas há algum parentesco entre você e a professora Vivian Empress, ou é só coincidência?"


"Ela é minha tia. Somos as duas últimas Empress."


"Então você é orfã?"


"Sou. meu pai, Evan Grayson, faleceu quando minha mãe estava no 6º mês de gestação."
"Como ele morreu, Liz?"


"Descarrilhamento de trem. Ele vinha de Paris quando tudo aconteceu."


"Meus sentimentos... E sua mãe?"


"Catherine Empress. Chegou á um avançado estado de depressão, o médico disse a ela: "Não podemos salvar você e sua filha. Ou uma ou a outra." Mamãe mandou chamar tia Vivian e a fez prometer que cuidaria de mim, como uma filha. Assim que tia Viv prometeu, mamãe deu um último suspiro e faleceu."


"Nossa! Que passado trágico!"


"Pois é, mas você sabe que quem vive de passado é museu e o futuro, é o que importa, certo?"
"Estou vendo que nos daremos muito bem, Liz."


"Também acho, Hermione."- disse ela com um sorriso no rosto.


"Mas já é hora de dormir, temos que acordar cedo amanhã. Boa Noite, Liz."


"Boa Noite, Hermione! Durma bem!"


Fim do capítulo 4

sexta-feira, 2 de outubro de 2009


Capítulo 3
Enquanto rumava às masmorras, Severus estava absorto em pensamentos.

"Como ela está mudada, fisicamente falando, claro."

Deitou em sua cama, fechou os olhos e tentou dormir, mas seus esforços eram em vão.

"O que está acontecendo comigo? Por que não paro de pensar nela?"

Pelo que lembrava, Vivian já havia passado por uma metamorfose antes... Mas ao que parecia, naquela época ainda não estava completa.

-------------------------------------------------------------------------------------------------
(1975- Primavera)

"Vivian, pare de chorar, por favor!"

"Falar é fácil, Severus, o difícil é fazer..."

"Já lhe disse para para de se importar com o que os outros dizem... Agora pare, odeio vê-la triste assim."

"Eu cansei de ser tratada como uma coisinha esquisita, ninguém vê que sou uma garota e que tenho sentimentos" - dizia ela soluçando - "Mas deixe estar, vou mostrar à todos que não sou composta só de cérebro, vou dar a volta por cima, você vai ver!"- E dizendo isso saiu correndo.

Era sexta-feira à noite, todas as garotas dormiam, exceto Vivian. A verdadeira imagem dela deveria surgir.

"Os meus amigos de verdade gostam de mim pelo que sou, não pelo que aparento ser. Agora é hora de fazer aquilo que que deveria ter feito Há algum tempo..." - pensou.

No sábado, todos procuravam por ela.

"Evans! Por um acaso você viu a Viv? Não a encontramos em lugar algum!"

"Não a vi Potter... Aliás, não a vi o dia todo. Talvez ela tenha saído."

"Obrigada por me dizer, mas ela já deveria estar aqui, o trem para Hogsmeade partirá logo e..."

"E... o que, Potter?"

"Olhe."- disse ele apontando.

Lily virou-se para a direção que James apontava. Agora entendia a falta de palavras dele.

Era Vivian, e estava linda. Usava um vestido azul escuro, de mangas curtas, com gola arredondada e sem decote, que ia até abaixo do joelho e sapatilhas cor-de-rosa delicadíssimas que combinavam harmoniosamente com uma bolsa que ela trazia elegantemente no ombro.

Mas o vestuário era o de menos. A mudança no rosto dela era incrível. Os cabelos antes mal-cuidados, cheio de pontas duplas, agora estavam bem cuidados, levemente ondulados e presos num rabo-de-cavalo. Ela costumava a usar óculos enormes, mas curiosamente, não havia vestígio sequer deles. E sem eles, era possível notar a bela cor de seus olhos.

Enquanto ela descia as escadarias , Severus a viu e esperou até que descesse o último degrau. Estava embasbacado com o que via.

" Eu disse que não era feita só de cérebro, não disse?"- disse ela com um sorriso nos lábios- "Venha, o trem está prestes a partir..."

-------------------------------------------------------------------------------------------------

Severus percebia no que ela havia se transformado, uma mulher incrível, jovial, mas acima de tudo, linda.

Os cabelos exalavam um aroma extasiante, os olhos cor de mel ganharam um aspecto diferente, uma cor mais intensa estavam... Sedutores. Os lábios... nunca havia reparado neles, tão carnudos, atraentes, tão... Convidativos.

Como nunca havia percebido isso? Não sabia ao certo o que aconteceu quando ela beijou-lhe a bochecha, mas sabia que algo havia mudado, sem dúvida!

Finalmente conseguiu dormir, mas ao que parecia, seus pensamentos não lhe dariam sossego. Nem mesmo em sonho.

Ele andava por entre as árvores da Floresta Proibida, à noite, seguia uma voz linda, angelical. Quando deu por si, era a voz de Vivian.

Ela estava perto do lago, com os cabelos soltos, vestia um longo vestido azul claro, a Lua cheia parecia aumentar sua beleza.

Então chegava cada vez mais perto, quando ele ia dizer algo, ela colocou o dedo indicador sobre os lábios dele. Pegou-lhe as mãos e fez com que acariciasse o rosto dela. Severus então, ia descendo lentamente pelas costas e deteve-se na cintura dela, que por sua vez passou as duas mãos sobre o pescoço dele.

Os rostos estavam próximos, próximos demais, quando algo parecia estar prestes a acontecer... PUF!

"Foi só um sonho"- disse um Severus muito ofegante -"Nada mais que um sonho."

Fim do Capítulo 3

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Capítulo 2

Vivian não conseguia se conter de tanta felicidade. Ele estava ali, na sua frente após 19 anos. Não sabia o que dizer. Suas feições estavam pouquíssimo diferentes, só haviam amadurecido.

Severus não sabia o que fazer. Ainda não conseguia crer que aquela mulher que estava à sua frente fosse a mesma garotinha que conheceu aos 11 anos de idade, só que as mudanças eram aparentes... BEM aparentes.

Sem que houvesse reação da parte dele, Vivian decidiu agir. Abraçou-o.
"Senti sua falta"- disse ela -"Que bom que está aqui."


Se antes ele não sabia o que fazer, agora era ainda pior. Aquela ação dela o havia pego de surpresa. Mas recuperou-se a tempo e retribuiu o abraço que lhe era dado.

"Também senti a sua."- curiosamente estava sendo sincero. Como podia explicar aquilo? Sentia, mesmo, a falta dela.

"Vem, precisamos conversar! "- disse puxando-o pelo braço -" Meu quarto já está arrumado, lá podemos conversar melhor."

O quarto de Vivian era muito bonito, ao contrário do seu, era bem iluminado. As coisas dela estavam muito bem arrumadas, a cama era grande e estava envolta por um dossel. Ela sempre gostara de coisas assim.

"Parece meio medieval , não repare, mas você me conhece, gosto de coisas... diferentes."

"É, percebe-se. Das sua sala até aqui, parece uma linha do tempo..." - disse ele quase rindo -"Mas mudando de assunto, posso saber onde a senhora se meteu esse tempo todo?" - Seu tom de voz era sério.

"Em primeiro lugar, é senhorita" - disse ela também séria - "E respondendo à sua pergunta, em todo a parte."

" O que quer dizer com "toda a parte"? "- perguntou curioso.

" Os quatro cantos do mundo. Ou você acha que a "decoração" de minha sala chegou através de um pedido via correio? " - a expressão dela era cômica - "Mas não pense que fiquei fazendo nada, antes que me chame de desocupada. Estive trabalhando."

"Ah... você tinha conseguido aquele emprego de Diplomata no Ministério da Magia, não é?

"Consegui, sim. Mas é realmente muito exaustivo. Representar um Ministério não é nada fácil."

"Então... você simplesmente desistiu? "

"Não é bem desistir, é que fica difícil para Elizabeth mudar de colégio a cada 6 meses..."

"Não sabia que tinha uma filha..."

"E não tenho. Ela é minha sobrinha. Quando minha irmã faleceu, fui encarregada de cuidar dela. Sou a única parente viva dela..."

"Ela está estudando aqui?"

"Sim, e já teve aula com você, hoje."

"Agora entendi por que o jeito daquela menina me pareceu tão familiar...Inteligente, com um ar calmo e Grifinória?"

"A própria. Elizabeth Grayson Empress. O gênio dela se parece muito com o meu..."

E ficaram horas e horas conversando, quando se deram conta, já passavam das 2 da madrugada.

"Por Merlin... olhe a hora! Já é tarde, preciso ir, amanhã temos que acordar cedo."- disse Severus, indo até a porta.

"Desculpe-me por tomar seu tempo. Boa Noite- e dizendo isso deu-lhe um beijo na bochecha - "Durma bem."- disse fechando a porta.

"Acredite-me..." pensou ele. "Duvido muito que eu consiga dormir depois de tudo o que aconteceu" e passando a mão na bochecha onde ela o havia beijado, foi rumo às masmorras.
Fim do capítulo 2

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Fan Fic: A Guardiã

Capítulo 1

1977 - Noite de Formatura. Todos se divertiam, gargalhavam e festejavam.

Menos ele.

Não estava nem ao menos no salão. Estava lá fora, isolado num canto.Vendo- o sozinho, Vivian decidiu ir falar com ele.

"- Porque não está na festa? Todos os Sétimos anos estão lá."

"- Não gosto de comemorações. Para ser sincero, a noite está linda, e como é a última que passaremos aqui, resolvi apreciar. Mas e você? O que faz aqui fora?"

"- O mesmo que você. A propósito, vim lhe dizer algo."

"- Sou todo ouvidos."

"- Severus, apesar do caminho que escolheu, quero que saiba que vou levar você no meu coração para sempre."

"- Como assim Vivian? O que quer dizer com isso?

"- Prometo que iremos nos encontrar novamente- disse ao se levantar -aí eu te explico."

19 Anos depois

A tarde estava mais calma. O dia tinha sido muito cansativo para Severus. O novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas não havia aparecido, assim ele tinha que ministrar as aulas de Poções e as de DCAT. "Quanta irresponsabilidade"- pensou.

"- Mandou me chamar diretor?"

"- Ah! Severus! Que bom que chegou! Quero lhe dar uma notícia."

"- Pois não."

"- Vamos re-abrir o clube de duelos, e para isso gostaria que fosse conhecer a nova professora de DCAT."

"- Então ela finalmente se deu ao luxo de aparecer.- disse aborrecido - E onde estaria essa professora?"

"- No lugar de sempre. Chegou hoje de manhã, e apesar de estar exausta, foi arrumar a sala e se instalar em seus aposentos."

"- Então irei agora, se me permitir."

"- Pode ir.- disse Dumbledore com um sorrisinho"

Ao chegar à frente da sala, Severus bateu na porta, como ninguém respondeu, resolveu entrar assim mesmo.

Estava olhando a nova decoração, após os gatinhos de Umbridge, ele esperava qualquer coisa, menos uma sala normal, o que era incrível, pois após tanto tempo, aquela parecia mesmo uma sala de DCAT. Artefatos de variados tipos de luta espalhados por todos os lados, mas não se deteve por muito tempo. Pois havia algo que queria ver mais de perto.

Uma prateleira muito bem protegida repleta de relíquias, entre elas braceletes que pertenceram à antigos Faraós e (como podia ver) deuses Egípcios, objetos que faziam parte (até onde ele achava) mitologia de várias Etnias. Mas algo protegido por uma redoma de cristal se destacava e chamava- lhe a atenção: A Caixa de Pandora.

Ele definitivamente não conseguia acreditar na existência de tal coisa. "Imagino se Vivian pudesse ver isso aqui- pensou- ela vivia tentando me provar que era real. Até pensei que se fosse mesmo, seria ela quem me mostraria..."

"- Não te ensinaram que não se deve entrar em lugar algum sem ser convidado?"

Virou-se rapidamente para trás com a varinha em punho.

"- Quem está aí? O que faz aqui?"

"- Até onde eu sei, essa sala é minha, logo posso ficar nela o quanto quiser."

"- Me desculpe, disse ainda procurando no escuro de onde vinha aquela voz- é que o diretor Dumbledore me pediu que..."

"- Venha para a luz."

"- ...viesse até aqui e... o que?

"- Preciso ver quem é, portanto, venha para luz."

Relutante Severus veio até a luz. Então viu a figura que surgia das sombras: uma mulher linda, bem vestida e com feições vagamente familiares.

A mulher não podia acreditar no que via, mas tinha que arriscar:

"- Severus? É você mesmo?"

Foi então que Severus reconheceu aquele sorriso:

"- Vivian? Inacreditável!"

Fim do Capítulo 1